Competências Parentais

Menina a segurar um peluche


7 alternativas às palmadas nas crianças

Disciplinar uma criança não é tarefa fácil, principalmente quando passam por fases de independência e desobediência total. No entanto, recorrer à violência – mesmo que sejam umas palmadas leves – é apenas uma solução temporária para a indisciplina, pode incitar à agressividade nas próprias crianças, criar um clima de medo em casa e até piorar a situação. A cultura da disciplina positiva propõe várias alternativas às palmadas, tão ou mais eficientes e com resultados a longo prazo.

  1. Pausa para a criança. Uma pausa ou “time out” consiste em colocar a criança “de castigo” num espaço predefinido para esse efeito onde permanece o tempo suficiente para se acalmar ou perceber que se portou mal. Pode ser numa esquina, ao fundo das escadas ou numa cadeira específica e geralmente equivale-se o número de minutos dessa pausa à idade da criança. Por vezes, o simples fato de alertar a criança que irá para a zona de pausa caso continue a portar-se mal é o suficiente para que ela mude de atitude.
  2. Pausa para o adulto. Muitas vezes, uma criança leva uma palmada simplesmente porque a mãe ou o pai já não consegue ouvi-la a brigar com o irmão ou não suporta a confusão de brinquedos desarrumados ou a birra que parece não ter fim. Antes de levantar a mão numa situação como esta, respire fundo, diga à criança que se vai retirar durante alguns minutos e que quando chegar vão falar sobre o assunto. Depois faça-o. Esta é uma maneira de aprender a ser uma mãe ou um pai mais paciente e calmo – algo que vai acabar por se refletir nas crianças.
  3. Comunicação constante. Falar é sempre uma alternativa melhor ao bater porque quando existem palmadas a criança nem sempre percebe o porquê – só sabe que não quer voltar a levá-las. Em vez disso, opte por falar calmamente com a criança, explicando-lhe o que fez mal e qual a melhor forma de proceder, usando sempre linguagem e exemplos apropriados à sua idade. Pode ser algo tão simples como: “fico triste quando vejo que deixaste os livros todos espalhados no chão, da próximo vez gostava que os arrumasses todos no seu lugar”.
  4. Apresente alternativas. Em vez de partir de imediato para as palmadas, respire fundo, enfrente a criança e apresente-lhe duas alternativas: “queres parar de gritar com o teu irmão ou ir brincar sozinha para o teu quarto?”. Esta é uma excelente forma não só de ensinar a criança a fazer boas escolhas, como torná-la mais obediente, menos indisciplinada.
  5. Perda de privilégios. Outra alternativa às palmadas pode passar pela perda de privilégios, ou seja, se a criança se portou mal não terá direito a uma história antes de se deitar ou passará dois dias sem o seu brinquedo preferido. Este tipo de castigo mostra às crianças que existem consequências reais para os seus atos desafiadores.
  6. Elogios em vez de críticas. As crianças aprendem melhor o que é portarem-se bem através dos elogios, ao invés das críticas e das palmadas quando se portam mal. Ao destacar o bom comportamento da pequenada com palavras positivas, parabéns e mimos, irá motivá-la a manter essas condutas, sendo esta uma forma saudável e não-violenta de estabelecer, a longo prazo, o tipo de comportamentos que gostaria que a criança adotasse sempre.
  7. Disciplina positiva. Quando toca a disciplinar as crianças é natural que utilizemos mais a palavra “não” do que “sim” e quando elas desobedecem – que é o mais certo quando lhes são negadas algumas coisas – respondemos com palmadas. Em vez disso, experimente formular os seus pedidos de forma positiva, ou seja, em vez de dizer “não podes ver o teu DVD enquanto não arrumares os brinquedos todos” diga “claro que podes ver o teu DVD, mas primeiro tens de arrumar os brinquedos”. E mais importante do que isso, é não recuar ou voltar atrás – as crianças precisam de compreender que existem consequências para todos os seus comportamentos – bons e maus – e essa disciplina pode ser perfeitamente conseguida sem recurso à violência.

3 Formas de parar de gritar com o seu filho:

- seja um bom ouvinte
- use a compreensão para se acalmar a si mesmo
- não leve tudo demasiado a peito

8 dicas para ajudar o seu filho a lidar com emoções difíceis 

(clique para ler mais)

  • 1. Reconheça os seus sentimentos. 
  • 2. Crie limites saudáveis.
  • 3. Reconheça a importância da atenção.
  • 4. Ajude o seu filho a relaxar e meditar.
  • 5. Reserve sempre  tempo para que os seus filhos brinquem livremente.
  • 6. Aproveite os poderes da água.
  • 7. Seja afetuoso.
  • 8.Tentem, como pais, manterem-se centrados, equilibrados e em crescimento pessoal.


Quer um filho feliz e equilibrado? Ame com regras e limites

(clique para ler o artigo do Público)


101 maneiras de se divertir com os filhos (clique aqui)






Fotos que os pais não devem publicar nas redes sociais.(clique aqui)




5 pilares para o seu filho desenvolver inteligência emocional

Uma criança emocionalmente saudável não é aquela que não chora, não se frustra ou não se irrita, mas aquela que aprimora, constantemente, a compreensão sobre as próprias emoções, como explica o psicólogo Marcelo Mendes.
A habilidade de reconhecer os próprios sentimentos, compreender os dos outros e saber lidar com eles é o que a psicologia chama de inteligência emocional (QE) – e ela é tão importante como o quociente de inteligência (QI), porque confere a serenidade e o discernimento necessários para que as funções cognitivas trabalhem plenamente. Ou seja, de nada adianta seu filho ser um gênio se ele não souber lidar com as críticas, por exemplo. Veja cinco pontos-chave para desenvolver a QE no seu filho:vínculos afetivos e efetivos, autoestima, resiliência, frustrações e brincadeira (muita!). (Clique aqui para ler mais)
revista crescer

Estabilidade Emocional
Está provado que pessoas emocionalmente estáveis vivem mais. A estabilidade emocional deve ser trabalhada desde cedo no seio da família porque quem é mais estável aprende mais e é mais feliz.


A autoridade dos Pais
A autoridade é fundamental na educação, devem ser estabelecidas regras e limites sem que haja a transferência da autoridade para outra pessoa que não seja aquela com quem a criança está no momento. 
É muito importante ter um bom vínculo afetivo com os filhos e dizer não também é uma forma de amar e educar.
Uma ordem deve ser explicada para a criança entender o porquê e desta forma aprender a agir de forma autónoma porque entendeu o princípio.(ver vídeo muito interessante)

O pedido de uma criança aos seus pais

Efeitos da TV e dos jogos eletrónicos nas crianças
As crianças que ficam mais de duas horas a ver televisão ou a jogar jogos eletrónicos têm mais problemas de concentração, obesidade, fraca auto-estima e diminuem o seu rendimento escolar. Deste modo, cabe aos pais estipular o tempo que os seus filhos passam em frente ao ecrã.(ver mais)

Alimentação e exercício
A obesidade infantil é a segunda causa de morte evitável. Em Portugal 1 em cada 3 crianças tem excesso de peso ou obesidade infantil. No mundo existem 155 milhões de crianças com excesso de peso. A família deve incutir nos seus filhos hábitos de vida saudável: uma alimentação rica em frutas e legumes e a prática de exercício físico, bem como a redução de doces, sumos artificiais, frituras, gorduras e fast food. (ver mais)

10 dicas para se fazer respeitar (ver mais)

Como lidar com a indisciplina e a ansiedade na escola?

Como lidar com a desobediência, birras, medos...?

Depressão, nervosismo e auto estima